5º Simulado de Humanas

5º-Simulado

QUESTÃO 1

Leia, atentamente, o fragmento apresentado a seguir:

Política Aristóteles

(...) A cidade-estado (pólis), portanto, é por natureza anterior à família e a cada homem tomado individualmente, pois o todo é necessariamente anterior à parte.

Fonte: Disponível em: < www.unicamp.br/~jmarques/cursos/1998-hg-022/politica.doc >. Acesso em: jan. 2012.

No fragmento supracitado, Aristóteles argumenta que a cidade-estado é anterior à família e aos indivíduos, porque o todo é necessariamente anterior à parte.

A opção que apresenta elementos que estão relacionados

A - Natureza e família.

B - Indivíduo e família.

C - Família e cidade-estado.

D - Cidade-estado e natureza.

E - Cidade-estado e indivíduo.

QUESTÃO 2

A crise social e política ocorrida no Brasil durante os anos 1920 abalou a estabilidade da Primeira República. Este processo rompeu a hegemonia das oligarquias estaduais no poder federal e alavancou a Revolução de 1930.

Esse movimento contestatório foi motivado pelo(a)

A - Aprofundamento das cisões intra-oligárquicas, pelas rebeliões tenentistas, pela insatisfação das classes médias urbanas e pela pressão reivindicatória das classes operárias.

B - Rompimento do compromisso político entre as oligarquias agrárias e os trabalhadores rurais, impedia o desenvolvimento dos setores industriais e a organização do movimento operário.

C – Descontentamento da burguesia industrial com o tratamento dado pelas oligarquias ao movimento operário, a promulgação da legislação trabalhista e a política de substituição de importações.

D - Aproximação política entre a burguesia industrial, as classes médias urbanas e o campesinato contra o sistema liberal e democrático da Primeira República, controlado pelas oligarquias agrárias.

E - Fortalecimento da união entre as oligarquias paulistas e mineiras à sucessão presidencial em 1930, o que desagradou as oposições constituídas pelas classes médias urbanas e o operariado.

QUESTÃO 3

No contexto do sistema capitalista, a humanidade vivenciou, no século XX, a passagem do modelo produtivo fordista, desenvolvido a partir da década de 1920, para o modelo de acumulação flexível (ou pós-fordista), que se consolidou a partir da década de 1970.

A opção que apresenta uma característica correta para o modelo fordista e outra para o modelo pós-fordista, respectivamente, é:

A - Rígida divisão do trabalho na fábrica e exigência de trabalho qualificado.

B - Redução do custo de energia na produção e ênfase na pesquisa científica.

C - Domínio da robótica e intensificação de estratégias de produção e consumo na escala planetária.

D - Difusão de novas tecnologias de informática e racionalização do trabalho com consumo de massa.

E - Destaque para a linha de montagem no processo produtivo e redução da concentração de capitais.

QUESTÃO 4

O filósofo grego Epicuro identifica a felicidade com o prazer, mas não com qualquer prazer, apenas o que se pode verificar no texto apresentado a seguir.

Quando dizemos, então, que o prazer é fim, não queremos referir-nos aos prazeres dos intemperantes ou aos produzidos pela sensualidade, como crêem certos ignorantes, que se encontram em desacordo conosco ou não nos compreendem, mas ao prazer de nos acharmos livres de sofrimentos do corpo e de perturbações da alma.

Fonte: SILVA, Agostinho da. et al. Epicuo, Lucrécio, Cícero, Sêneca e Marco Aurélio. São Paulo: Abril Cultural, 1980. (Col. Os Pensadores) apud CARNEIRO, Henrique. Bebida, abstinência e temperança: na história antiga e moderna. São Paulo: SESC, 2010. p. 78.

Das opções a seguir, a que melhor se alinha com a filosofia de Epicuro é:

A - Deve-se gozar os prazeres intemperantes, pois estes é que levam à felicidade.

B - Somente cultivando o espírito pode-se ter prazeres voltados para a sensualidade.

C - A via do prazer é libertar-se dos sofrimentos do corpo e das perturbações da alma.

D - Todo prazer é similar e igualmente válido porque o prazer é o fim que todos buscam.

E - A felicidade depende mais dos prazeres do corpo do que daqueles inerentes ao espírito.

QUESTÃO 5

Leia a seguir um trecho do discurso de Churchill ao Parlamento inglês, proferido em junho de 1940:

Aquilo que o general Weygand chamou de "a batalha da França" acabou. A "batalha da Grã-Bretanha" está para começar. Desta batalha depende a sobrevivência da civilização cristã. Dela depende a própria vida britânica e a continuidade de nossas instituições e de nosso império. Toda a fúria e o poder do inimigo devem muito em breve se virar contra nós. Hitler sabe que terá de nos fazer sucumbir nesta ilha ou perder a guerra. Se nós pudermos enfrentá-lo, toda a Europa poderá ser livre e a vida do mundo poderá continuar na direção de campos amplos e ensolarados. Mas, se nós falharmos, o mundo inteiro (...) irá afundar no abismo de uma nova era de trevas, tornada mais sinistra e talvez mais prolongada, pelas luzes da ciência pervertida.

Vamos, portanto, nos unir em torno de nossos deveres. E saber que, se o Império Britânico durar mil anos, os homens ainda dirão: “Esse foi o seu melhor momento”.

Fonte: CHURCHILL, Winston. Jamais ceder!.Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 2005. p. 182-183.

Tendo como referência o documento, inserido em uma conjuntura histórica de confronto político militar, o governo inglês

A - Objetivou o recuo dos nazistas da ilha.

B - Definiu a existência do pacto intercontinental.

C - Valorizou a importância militar estadunidense.

D - Demonstrou o afastamento de países vizinhos.

E - Afirmou a defesa de princípios culturais ocidentais.

QUESTÃO 6 

Ao analisar o surgimento do capitalismo na Europa do tempo de Martinho Lutero, Max Weber notou que havia uma "ética" para o surgimento desse novo modelo econômico, pois até mesmo o esporte deveria "servir a uma finalidade racional: a do restabelecimento necessário à eficiência do corpo" e nunca como diversão como meio de "despertar o orgulho, os instintos, ou o prazer irracional do jogo". Por motivos semelhantes reprovava-se o teatro - o que angariou o ódio de Shakespeare pelos puritanos - e as demais atividades estéticas e artísticas como a poesia, a música, a literatura e até mesmo as que se referiam ao vestuário e à decoração pessoal.

Fonte: QUINTANEIRO, Tânia et al. Um toque de clássicos. Belo Horizonte: UFMG, 2002. p. 141.

O dito popular que melhor representa a percepção de Max Weber é

A - Tempo é dinheiro.

B - Quem tudo quer tudo perde.

C - Dinheiro na mão é vendaval.

D - O trabalho enobrece o homem.

E - Quando o dinheiro cala, a verdade fala.

QUESTÃO 7 

A Lei de Terras de 1850 e a legislação subsequente codificaram os interesses combinados de fazendeiros e comerciantes, instituindo as garantias legais e judiciais de continuidade de exploração da força de trabalho, mesmo que o cativeiro entrasse em colapso. Na eminência de transformações nas condições do regime escravista, que poderia comprometer a sujeição do trabalhador, criavam as condições que garantissem, ao menos, a sujeição ao trabalho.

Fonte: MARTINS, José de Souza. O cativeiro da terra. 3ª ed. São Paulo: Hucitec, 1986. p. 59.

Embora tenha regularizado a posse da terra durante o Brasil império, a criação da Lei de Terras não transformou a realidade de trabalho no campo porque

A - Submeteu trabalhadores escravizados e livres à mesma condição social e política.

B - Destinou as terras devolutas apenas para a população indígena espalhada pelo País.

C - Freou o desenvolvimento do setor agrícola em curso desde a independência do Brasil.

D - Incentivou o tráfico transatlântico de escravos com os lucros obtidos com a venda de terras devolutas.

E - Representou o interesse de fazendeiros e comerciantes, interessados na continuidade da exploração do trabalhador rural.

QUESTÃO 8

Leia, atentamente, os fragmentos apresentados a seguir:

Texto I

Junto à casa da moenda, que chamam casa do engenho,

segue-se a casa das fornalhas, bocas verdadeiramente tragadoras

de matos, cárcere de fogo e fumo perpétuo e viva imagem dos

vulcões, Vesúvios e Etnas e quase disse, do Purgatório ou do Inferno.

Nem faltam perto destas fornalhas seus condenados, que são os escravos...

Fonte: ANTONIL, André João. Cultura e opulência do Brasil. BH/SP, Itatiaia/Edusp, 1982. p. 115.

Texto II

O engenho de açúcar aparece aí como símbolo da inércia histórica do desenvolvimento brasileiro (...). Para entender melhor o mundo do trabalho escravo, é preciso examinar mais criteriosamente esse engenho-símbolo.

Fonte: LIBBY , Douglas Cole e PAIVA, Eduardo França. A escravidão no Brasil, Relações sociais, acordos e conflitos. São Paulo: Editora Moderna, 2005. p. 28, 29 e 30.

Os fragmentos apresentados tratam de um importante aspecto da história do Brasil: a vida nos engenhos do período colonial.

A opção que descreve, corretamente, uma característica marcante da vida dentro de um engenho colonial brasileiro é:

A - Aos trabalhadores escravos era vedado o direito de exercerem funções mais especializadas, seja dentro da fábrica do açúcar, seja em outros setores e instalações do engenho.

B - A preocupação dos senhores de engenho em preservar seu plantel de escravos, fundamental para a produção do açúcar, ajudava a evitar os acidentes de trabalho, em especial nas moendas.

C - As mulheres africanas escravizadas trabalhavam quase que exclusivamente nos serviços domésticos, ficando os homens escravos encarregados dos serviços mais pesados no canavial e no engenho.

D - Os trabalhadores escravos, sejam homens ou mulheres, dedicavam-se, apenas, aos trabalhos mais pesados no canavial, seja roçando, plantando e colhendo a cana, seja transportando o produto até as moendas.

E - O processo de refino do açúcar exigia uma equipe considerável de trabalhadores habilitados, tais como os mestres-de-açúcar, os caldeireiros e os purgadores, funções, também, exercidas por trabalhadores escravos.

QUESTÃO 9

Aristóteles, em suas reflexões éticas, define o vício como uma conduta excessiva ou deficiente. Ao contrário, a virtude, reflexo da excelência moral, é fruto de uma conduta moderada, que conduz à justa medida. Nesse sentido, a virtude só pode ser conquistada pelo hábito, na prática cotidiana de ações virtuosas.

Sob a perspectiva da ética aristotélica, seria correto afirmar que

A - A virtude é fruto de uma conduta excessiva.

B - O vício situa-se na justa medida entre a escassez e o excesso.

C - Os homens já nascem bem ou mal dotados de excelência moral.

D - O vício e a virtude são princípios absolutos e distintos em sua origem.

E - A virtude é alcançada pelo hábito e se situa entre a escassez e o excesso.

QUESTÃO 10 

Analise, atentamente, a charge:

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Crédito: Benett/Folhapress.
Legenda: Charge sobre corrupção. Em 7 de setembro de 2011, manifestações contra corrupção são marcadas por redes sociais. Em Brasília, cerca de 12 mil manifestantes comparecem; em São Paulo, 1.200.
Alguns cientistas políticos entendem que, para se medir a qualidade da democracia de um país, deve-se levar em conta, pelo menos, dois fatores: a prática de eleições livres regulares e a garantia constitucional de direitos civis. Outros cientistas políticos, por sua vez, entendem que esses critérios, embora importantes, não levam em conta como os diferentes atores políticos incorporam os valores democráticos. Nesse caso, o critério valorizado para medir a qualidade de uma democracia é a cultura política de uma nação, ou seja, se ela é democrática, antidemocrática ou se conjuga esses aspectos.

Relacionando o conteúdo da charge com o do parágrafo apresentado, a opção que, respectivamente, aponta um aspecto democrático na cultura política dos cidadãos e um aspecto antidemocrático da cultura política dos governantes é:

A - apatia da população e cidadania regulada.

B - perturbação da ordem pública e voto de cabresto.

C - confiança nos partidos políticos e fisiologismo partidário.

D - participação política e uso dos bens públicos para fins privados.

E - confiança nos representantes e implementação de política pública de bem-estar social.

QUESTÃO 11

Leia, atentamente, o texto a seguir:

O mundo mudou muito ao longo do século XX. Não é apenas uma coleção de países agrários ou industrializados, pobres ou ricos, colônias ou metrópoles, dependentes ou dominantes, arcaicos ou modernos. A partir da Segunda Guerra Mundial, desenvolveu-se um processo de mundialização de relações, processos e estruturas de dominação e apropriação, antagonismo e integração. Aos poucos, todas as esferas da vida social, coletiva e individual, são alcançadas pelos problemas e dilemas da globalização.

Fonte: IANNI, O. A sociedade global. 7ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999. p. 35-36.

Segundo o autor do texto apresentado, os velhos esquemas de classificação dos países é posto em cheque com a globalização. No que tange aos processos de produção, uma consequência observada é a indicada na seguinte opção:

A - A nacionalização da produção, fortalecendo setores econômicos e a indústria local.

B - A produção passou a ser planejada em massa, abandonando o antigo processo de produção por demanda.

C - A redefinição de padrões de consumo e de produção em decorrência das inovações tecnológicas em escala global.

D - A expansão de políticas de bem-estar social beneficiou não só a classe trabalhadora, como também pôde ser sentida pelas camadas sociais mais pobres.

E - A permanente circulação de capital viabiliza a administração de recursos estatais e a dinamização de instituições públicas, essenciais ao desenvolvimento nacional.

QUESTÃO 12

Alguns cidadãos de Montana disseram que havia milhares de alqueires de trigo abandonados nos campos porque seu baixo preço mal dava para cobrir as despesas da colheita. (...) Enquanto estava no Oregon, o Portland Oregonian lamentava o fato de milhares de ovelhas serem sacrificadas pelos criados por não renderem no mercado o suficiente para pagar seu transporte. Enquanto no Oregon os urubus comiam carne de carneiro, vi pessoas procurando restos de carne nas latas de lixo de Nova York e Chicago. (...) As estradas do oeste e do sudoeste pululam de pessoas famintas pedindo carona. (...) Os fazendeiros estão sendo pauperizados pela pobreza das populações industriais e as populações industriais, pauperizadas pela pobreza dos fazendeiros. Nenhum deles tem dinheiro para comprar o produto do outro.

Fonte: AMERIGER, Oscar. Oscar Ameriger: depoimento. Entrevistador: Comissão da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, 1932. In: MARQUES, Adhemar; BERUTTI, Flávio; FARIA, Ricardo. História contemporânea através de textos. São Paulo: Contexto, 2008. p. 165-166. Coleção: Textos e Documentos, v. 5.

De acordo com o texto lido, dois dos principais aspectos que se relacionam à crise econômica iniciada em 1929 nos Estados Unidos são

A - Excesso de produção e carência de consumo.

B - Concentração fundiária e queda nas exportações.

C - Aumento do consumo e estagnação do setor produtivo.

D - Concorrência estrangeira e falta de mão de obra qualificada.

E - Problemas climáticos e desaceleração da produção industrial.

QUESTÃO 13

Leia o texto a seguir:

Na fazenda Tucandeira (...), falta de infraestrutura (...) submissão à jornada exaustiva, restrição da locomoção em razão de dívida contraída com o empregador, cerceamento do transporte do trabalhador, vigilância ostensiva e apoderamento de documentos ou objetos pessoais dos empregados.

Fonte: Comissão Pastoral da Terra. 29 maio de 2012. Disponível em: < http://www.cptnacional.org.br/index.php/noticias/49-trabalho-escravo/1103-justica-condena-dois-fazendeiros-no-para-por-trabalho-escravo >. Acesso em: ago. 2012.

A situação descrita no trecho do artigo caracteriza a reprodução de um regime de trabalho atualmente denominado

A - Dupla jornada de trabalho.

B - Trabalho livre e assalariado.

C - Regime de trabalho informal.

D - Regime de trabalho temporário.

E - Trabalho escravo contemporâneo.

QUESTÃO 14

Os dados do IBGE informam que em 1991 o percentual de índios em relação ao total da população brasileira era de 0,2%, o equivalente a 294 mil pessoas. No Censo 2000, esse segmento da população aumentou consideravelmente, perfazendo 734 mil pessoas, representando 0,4% do total de brasileiros. Os dados do Censo 2010 ainda não foram divulgados, mas pesquisas por amostra apontam que a tendência de aumento da população indígena se mantém. Dois fatores devem ser considerados a fim de se compreender esse fenômeno, a saber: a afirmação e o reconhecimento. A afirmação diz respeito à autodeclaração do indivíduo de que se sente parte ou identificado com alguma etnia indígena. Isso pode ocorrer individualmente ou coletivamente. O reconhecimento remete à compreensão da sociedade nacional de que esses grupos existem e merecem ter sua identidade promovida, ainda que não correspondam aos estereótipos que povoam o imaginário dos brasileiros sobre o que é ser índio.

De acordo com o texto, o crescimento da população indígena no Brasil nos últimos anos tem forte relação com a afirmação da identidade indígena. Nesse sentido, contribuiu para o crescimento da autoidentificação da população indígena o seguinte fator:

A - Descoberta de novas etnias indígenas.

B - Movimentos sociais de emergência étnica.

C - Aumento do crescimento vegetativo das populações indígenas.

D - Migração de populações indígenas de países vizinhos para o Brasil.

E - Adoção de uma imagem tradicional de indígena por parte de populações desaldeadas.

QUESTÃO 15

Não há nenhuma verdadeira invenção técnica da Idade Média, e, no entanto - e isso é decisivo -, ocorre então uma difusão das técnicas já conhecidas anteriormente, mas que haviam permanecido, na maior parte do tempo, sem utilidade prática. Na Idade Média, o progresso realiza-se, portanto, menos por acúmulo de inovações do que pelo estabelecimento, em um contexto transformado, de um “sistema técnico” novo (...). A estrutura social teve nisso um papel determinante, pois, se as técnicas conhecidas na Antiguidade eram pouco utilizadas então, foi em parte porque a escravidão permitia dispor de uma abundante fonte de energia humana, pouco custosa e facilmente utilizável. Era, então, menos necessário desenvolver o uso da força animal ou mecânica.

Fonte: BÂSCHET, Jerôme. A civilização feudal: do ano 1000 à colonização da América. São Paulo: Globo, 2006. p. 105-6.

Partindo de um contexto histórico e geográfico determinado, o texto lido demonstra que o uso de tecnologias evidencia uma relação entre os dois fatores indicados na seguinte opção:

A - Revoltas sociais e equilíbrio da produção.

B - Transformações sociais e desenvolvimento produtivo.

C - Ampliação das áreas exploradas e aumento dos preços dos alimentos.

D - Abandono dos animais como força motriz e aumento da produtividade agrícola.

E - Decréscimo demográfico e necessidade de inovações dentro das superfícies cultivadas.

QUESTÃO 16

Para discutir os problemas vividos nos grandes centros urbanos contemporâneos, a historiadora Yvone Maggie recorre a um texto clássico, leia-o, atentamente:

Ao descrever a grande cidade Engels apresenta-nos o espetáculo tenebroso do século XIX e o movimento de contradições da cidade metropolitana. A descrição de Engels é uma etnografia da vida urbana de Londres em 1844, onde as pessoas morriam de fome no bairro de St.Giles, vizinho imediato de Oxford Street, de Regent Street, de Trafalgar Square e do Strand, a parte mais populosa da cidade, com ruas amplas e iluminadas por onde circulava o “grande mundo” londrino.

Fonte: MAGGIE, Yvone. A Grande Cidade. Disponível em: < http://g1.globo.com/platb/yvonnemaggie/2011/10/21/a-grande-cidade/ >. Acesso em: ago. 2013.

No contexto do século XIX, as grandes cidades europeias estavam organizadas espacialmente em função do (a)

A - Interesse da burguesia.

B - Pressuposto urbanístico.

C - Necessidade demográfica.

D - Localização dos recursos naturais.

E - Conveniência para as políticas sociais.

QUESTÃO 17 

Em entrevista, o economista Marcelo Neri expõe:

(...) A desigualdade e o emprego com carteira são bastante influenciados tanto pela estabilização quanto pela educação. E, obviamente, também devido a uma política social ativa. O Bolsa Família talvez seja o maior exemplo e descende também lá do Bolsa Escola.

(...) Quem tem preocupações fiscais deveria gostar do Bolsa Família. Acho que a gente está com uma nova geração (...). programas complementares ao Bolsa Família que usam o seu cadastro único. Aqui no Rio existe o Família Carioca, um programa municipal que atende famílias, com avaliações bimestrais. Criamos um prêmio para os alunos pobres que melhorarem as notas. E são resultados interessantes. O governo do estado está fazendo a mesma coisa.

Fonte: Revista Carta Capital, 18 jan. 2012. p.32-34. (adaptado).

Um aspecto relevante da posição do economista e uma denominação adequada para a perspectiva de vários níveis de governo atuando na mesma área social estão apresentados em:

A - Importância das políticas públicas para as conquistas sociais - federalismo social.

B - Importância da consciência coletiva para a organização da sociedade - autonomia estatal.

C - Importância dos valores éticos para o desenvolvimento econômico - descentralização política.

D - Importância da especialização da mão de obra para o aumento da produção - centralização cultural.

E - Importância do aparato tecnológico para a política de bem-estar social - solidariedade das esferas econômicas.

QUESTÃO 18

Não é mais natural ou menos convencional gritar quando se tem raiva ou beijar quando se sente amor do que chamar uma mesa de "mesa". Os sentimentos e as condutas passionais são tão inventadas quanto as palavras. Mesmo aqueles comportamentos que, como a paternidade, parecem inscritos no corpo humano são, na realidade, instituições. É impossível sobrepor no homem uma primeira camada de comportamentos que chamaríamos de "naturais" e um mundo cultural ou espiritual fabricado.

Fonte: MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da percepção. São Paulo: Livraria Freitas Bastos, 1971. p. 220-221.

O texto de Merleau-Ponty revela uma característica muito importante que não pode ser desconsiderada quando se trata de questões morais. Essa característica está indicada na seguinte opção:

A - A invenção dos objetos.

B - A fabricação da linguagem.

C - A observação das ações humanas.

D - A fabricação dos instintos humanos.

E - A invenção dos sentimentos e condutas.

QUESTÃO 19

É uma coisa bem notável que não haja homens tão embrutecidos e tão estúpidos, sem excetuar mesmo os insanos, que não sejam capazes de arranjar em conjunto diversas palavras, e decompô-las num discurso pelo qual façam entender seus pensamentos; e que, ao contrário, não exista outro animal, por mais perfeito e felizmente engendrado que possa ser, faça o mesmo. (...) E isso não testemunha apenas que os animais possuem menos razão do que os homens, mas que não possuem nenhuma razão. Pois vemos que é preciso muito pouco para saber falar.

Fonte: DESCARTES, René. Discurso do método. Trad. J. Guinsburg e Bento Prado Jr. São Paulo: Abril Cultural, 1983. p. 61. (Os Pensadores).

René Descartes sinaliza uma aptidão natural dos homens como sua característica mais genuína, que é identificada com o desenvolvimento do que se indica na seguinte opção:

A - Linguagem.

B - Movimento.

C - Pensamento.

D - Ação humana.

E - Racionalidade.

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